ACIST-SL prestigia posse de nova diretoria da Assemplife
A ACIST-SL, através de seu diretor de Segurança Pública, Rogério Daniel, prestigiou a posse da nova diretoria da Associa&c...
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A redução de uma série de índices de violência ao longo de 2020 demonstra que a parceria e integração entre a sociedade civil e os diversos agentes são essenciais na Segurança Pública de São Leopoldo. As duas palavras foram amplamente citadas pelos participantes do encontro virtual realizado nesta quarta-feira, 31, que divulgou os dados da Economia e que teve a Segurança Pública como bloco temático. “A Segurança Pública é um assunto caro à entidade, porque é um item vital não somente para quem vive na cidade, mas também para a atração de talentos e de novas empresas. Por isto o tema faz parte das nossas ações estratégicas e estamos sempre de portas abertas para a busca de soluções”, destacou Siegfried Koelln, presidente da ACIST-SL. Ele reforçou que, para contribuir com o fortalecimento dos órgãos de Segurança Pública, a Associação vem atuando sinergicamente com demais entidades representativas, a exemplo do apoio ao PISEG – Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Em sintonia com o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do RS, a Associação incentiva as empresas a integrarem a ação estadual que possibilita a destinação de até 5% do saldo devido de ICMS para serem aplicados na aquisição de equipamentos à Segurança Pública. Em 2020, a iniciativa possibilitou a entrega de três viaturas para Brigada Militar estabelecida na cidade.
Os dados podem ser acessados AQUI
A apresentação virtual pode ser acessada AQUI:
A apresentação do Boletim foi feita por Koelln, Davi Dalcin, diretor de Segurança Pública da entidade e Marcos Tadeu Lélis, economista do Núcleo de Competitividade da Unisinos. O debate dos dados contou com a participação dos secretários municipais Juliano Maciel (Desenvolvimento Econômico, Turismo e Tecnologia) e Nestor Schwertner (Segurança Pública e Defesa Comunitária), Michele Arigony, delegada da Delegacia Especial da Mulher de São Leopoldo, Eduardo Hartz, delegado da 3º Delegacia de Polícia Regional Metropolitana e do Major André Marcelo Ribeiro Machado, subcomandante do 25º Batalhão da Polícia Militar.
O Índice de Violência é composto pelo registro de crimes de latrocínio, homicídio, furtos, roubos, roubos de veículos, armas e munições, feminicídio, estupro, lesão corporal e ameaça. No comparativo com 2019, grande parte dos indicadores de violência em 2020 apresentou redução e até mesmo percentuais negativos. Porém, o Índice de Violência foi excepcionalmente divido em duas situações: com e sem os estelionatos. Isto porque esta prática teve um crescimento acima da média devido aos golpes aplicados por meio das redes sociais.
Todas as autoridades destacaram que o esforço conjunto é a principal causa da redução dos casos. O secretário Schwertner aponta que o cercamento eletrônico contribui para a vigilância e pronta resposta e comprometeu-se a intensificar os investimentos na área, principalmente no acesso da BR 116. Já o delegado Hartz evidenciou o trabalho contínuo das equipes de inteligência e de investigação para a rápida solução dos crimes e do apoio da Brigada Militar. O major Ribeiro acrescentou que a inclusão da prevenção à violência tem contribuído para a diminuição de episódios. A realização de visitas comunitárias, utilizando a metodologia japonesa, estimula o contato diário nas comunidades. “Promovemos cerca de 4,5 mil eventos em São Leopoldo em 2020, onde mais de quatro mil pessoas tiveram contato pessoal com o policial. Isto gera a sensação de segurança e torna o policiamento mais dinâmico”, apontou.
Violência contra a Mulher – Uma das informações mais impactantes do Boletim está no capítulo sobre a violência contra a mulher. Os casos de lesão corporal, ameaças, estupros e feminicídios registraram aumento, o que foi destacado pela delegada Michele Arigony como uma vitória, porque, segundo ela, a instalação da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) faz com que as vítimas se sintam seguras em denunciar. “Elas sabem que os casos serão conduzidos com celeridade e têm mais coragem em registrar as ocorrências”. A pandemia por Covid-19 também é apontada como outra causa do aumento de violência doméstica. O major Ribeiro apontou que as ações desenvolvidas pelas equipes da Patrulha Maria da Penha têm tido excelente repercussão entre as comunidades, ajudando na prevenção dos casos. Em 2020, apontou, 900 vítimas ficaram sob os cuidados da Patrulha e foram realizadas mais de 200 visitas preventivas em residências das vítimas. “É a forma como o policiamento ostensivo pode reduzir os casos de violência”.
Segundo o levantamento do Boletim, em 2020 houve aumento de 89% nos casos de estupro em comparação com 2019. As lesões corporais contra mulheres tiveram elevação de 37,5%, enquanto as ameaças cresceram 32,5% no mesmo período. O feminicídio consumado, em 2020, registrou três casos, enquanto no ano anterior nenhum havia ocorrido. Já o feminicídio tentado, que em 2019 somou 20 casos, no ano seguinte registrou três casos.
Inaugurada em dezembro de 2019, a DEAM tem o apoio da sociedade civil organizada, dentre elas a ACIST-SL, por meio do CONSEPRO e Comissão São Leopoldo + Segura.
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A apresentação virtual pode ser acessada AQUI:
You tube: https://www.youtube.com/watch?v=pFoOrQJvZ5Q
Facebook: https://www.facebook.com/acistsl/videos/296181931922914
Fonte: Imprensa ACIST-SL | SENHA Comunicação Integrada
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