Esta foi a segunda gestão de Siegfried Koelln ( a primeira foi em 2014-2015), cujo grande desafio foi atuar na defesa do setor produtivo diante da Pandemia por Covid-19, que avassalou o mundo em fevereiro de 2020, sendo contida em meados de 2022.
A decisão dos governos estadual e municipal de impedir a abertura de atividades consideradas não prioritárias - atingindo comércio, serviços e indústrias, transporte público, escolas, dentre outros negócios - gerou uma série de manifestações e posicionamentos públicos por parte da ACIST-SL.
Em paralelo, a entidade participou de várias iniciativas para ajudar quem sofria com os efeitos da pandemia. Por meio da campanha Compartilhe Amor - Covid 19, estimulou a doação de materiais diversos para pessoas e comunidades.
Também combateu fortemente a mudança do índice de reajuste do IPTU de São Leopoldo, para o ano de 2021. O percentual de 28%, conforme o IGP-M, era demasiado alto para uma cidade já combalida pelo vírus. Apesar dos esforços, o pedido não foi atendido, mas mostrou novamente o olhar atento da entidade em relação à sociedade.
Preocupada com o ambiente de negócios na cidade, a Associação encaminhou, em 2020, uma carta de intenções para todos os candidatos a prefeito municipal. Uma das principais solicitações era a agilização para que empresas pudessem abrir seus estabelecimentos sem os entraves burocráticos que tanto prejudicam e impedem o desenvolvimento.
Apesar da obrigação do distanciamento social imposto pelos órgãos públicos, a ACIST-SL, nessa gestão, não abriu mão do atendimento ao associado e demais públicos. As reuniões passaram a ser em formato digital, assim como alguns eventos, como o Momento do Empreendedor, apresentação dos Boletins Socioeconômicos e Espaço do Associado, dentre outros.
A continuidade dos projetos dos núcleos setoriais também foi estimulada. Além dos encontros virtuais, algumas atividades foram adaptadas para o ambiente digital, gerando um grande aprendizado para os empreendedores de pequeno porte.
Atuação regional também foi um dos destaques da gestão de Siegfried Koelln, apoiando iniciativas da Federasul e outras entidades. Uma delas foi para pressionar pela não aprovação da Reforma Tributária conforme foi proposta pelo Governo Estadual, sempre enfatizando que a ACIST-SL é contra todas as propostas que visam aumentar impostos e reduzir a competitividade das empresas.
A atuação de Oldemar Brahm foi pontuada pelo relacionamento entre todas as entidades e instituições do muncípio, nas mais diversas áreas.
Foram estabelecidas cinco bandeiras de atuação: Valorização da Cidade; Melhoria do Ambiente Empreendedor, Segurança Pública, Meio Ambiente e Educação. Elas foram as norteadoras de diversas ações, como:
A gestão de Leandro Hilbk foi marcada pela aproximação da ACIST-SL com as demais entidades de São Leopoldo, visando a solução de problemas comuns, como o comércio irregular no centro da cidade e a falta de segurança pública. Também apoiou os Núcleos Setoriais, que por meio de uma metodologia alemã, os integrantes de um mesmo segmento resolvem questões e aumentam seu network e geram mais negócios.
A gestão de Siegfried Koelln atuou em várias frentes. Um delas foi o apoio às necessidades dos órgãos de Segurança Pública atuantes no município. Foram realizadas várias reuniões, que culminou com a Carta à Segurança, que relata os principais problemas e suas soluções. O documento foi publicado nos veículos de comunicação e enviado a todos os deputados estaduais.
Também ocorreu a terceira alteração no nome da Associação, que adotou a palavra Tecnologia e passou a chamar-se ACIST-SL. O objetivo é trazer cada vez mais perto as empresas voltadas à inovação e tecnologia, atuando para o seu crescimento e desenvolvimento, a exemplo dos outros segmentos.
O associativismo foi reforçado com a implantação de vários núcleos setoriais, formados por associados com os mesmos interesses, como o Núcleo Setorial das Corretoras de Seguros e o Núcleo Setorial de Gastronomia.
A atuação junto ao poder público permitiu a publicação da Instrução Normativa conjunta 001/2014, que regulamentou o pagamento do IPTU por parte do possuidor do imóvel e não somente pelo proprietário, tornando a cobrança de tributos mais justa.
Também foi sancionada a Lei Municipal nº 8.268, de 16 de abril de 2015, atendendo a uma antiga solicitação da Associação. A Lei alterou dois artigos no Código Tributário Municipal, permitindo que escritórios de advocacia e de contabilidade passassem a ser tributados de ISSQN somente sobre os funcionários habilitados para as atividades fins e registrados nos devidos Conselhos, e não mais para todas as funções empregadas, o que representa uma importante desoneração das empresas.
A Associação também apoiou iniciativas para tornar a cidade a sede do Medical Valley, projeto que visa tornar o Vale do Sinos um polo gerador de tecnologias para a área médica.
Investimentos em melhorias nos prédios da Sede Social da ACIST-SL também foram realizados, modernizando e oferecendo mais segurança aos eventos lá realizados.
A advogada Rosângela Maria Herzer dos Santos foi a primeira mulher a liderar a ACIS-SL. Instituiu novas diretorias para atender demandas emergentes, como a Sustentabilidade e a Relações com o Mercado, dentre outras, visando agrupar as diversas atividades da ACIS-SL que não tinham uma diretoria específica. Promoveu o retorno da ACIS-SL ao Palácio do Comércio, cuja sede foi reinaugurada em novembro de 2013. A retomada do Comitê Regional do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), a atuação constante nas demandas da comunidade, como a busca de soluções para o prédio da Brigada Militar são outros pontos destacados.
Estreitar o relacionamento e a comunicação com os associados foi uma das diretrizes desta gestão. Ao completar 90 anos de fundação, iniciou os jantar-bailes da ACIS-SL rumo aos 100 anos. A data foi lembrada em homenagem especial da Federasul. Também foi criada a Revista Juntos Somos Mais, cujo conteúdo visa informar as atividades que a entidade desenvolve em favor do seu quadro associativo. Naquela gestão, foi lançado o Cartão Vantagem, um sistema de descontos entre associados, visando ampliar a rede comercial.
A atenção ao patrimônio da ACIS-SL foi um dos focos da gestão. Além da reforma do prédio comercial da ACIS-SL, foi inaugurado o Rancho Normélio Bittelo, no mesmo terreno da Sede Social. Também criou o programa Digita São Léo, com o objetivo de levar a inclusão digital em áreas carentes. A iniciativa foi case de sucesso no Congresso da Federasul. O movimento BR Livre, criado em 2008 para cobrar das autoridades maior agilidade nas obras da Rodovia, teve forte participação da entidade. A campanha 190 Não é Brinquedo, para a conscientização dos riscos do trote, foi encampada naquela gestão. Junto ao SEBRAE, vários projetos voltados para o setor de Comércio foram desenvolvidos.
Durante sua gestão, promoveu uma pesquisa de opinião junto aos associados para melhorar e ampliar os serviços prestados, bem como realizou um Planejamento Estratégico para sua gestão visando à continuidade do trabalho pelas administrações futuras. Criou o encontro mensal 5ª do Empreendedor, com o objetivo de reunir associados e comunidade em torno de palestras e temas relevantes à economia da cidade, promovendo também a geração de negócios. No início de sua gestão, a ACIS-SL realizou a fusão com a Associação de Empresas e Profissionais Liberais do Bairro Rio Branco (Assempli), unindo forças e garantindo a representatividade da ACIS-SL. Na atuação comunitária, promoveu a primeira edição do projeto Criança Cidadã, onde estudantes da rede pública da região passam um dia convivendo com soldados do 16º GAC AP. Havia constante debate com a classe política sobre ações que representassem custos disfarçados que pudessem afetar a comunidade, como a quantidade de pardais e as lombadas eletrônicas. Como vice-presidente da Regional do Vale do Sinos, destacou a ACIS-SL em nível estadual. Em parceria com o SEBRAE, criou o grupo Polo Gastronôimico, que reuniu empresários do setor para divulgar o potencial da cidade.
O início da sua gestão marcou também a inauguração da quarta sede da ACIS-SL, no Palácio das Indústrias, na Rua José Bonifácio. Foi o primeiro empresário do setor de Serviços a assumir a presidência. Em fevereiro de 2005, fez parte da comitiva de empresários e autoridades de São Leopoldo que foram à Brasília, convidar o presidente Luis Inácio Lula da Silva para participar da São Leopoldo Fest. Alterou a logotipia da Associação, que passou a se chamar ACIS São Leopoldo. Em parceria com presidentes das entidades Sindilojas, CDL, Assempli e Assemplife, assinou um manifesto sobre a insatisfação na condução do Projeto de Incubadoras Comerciais para Camelôs, pois obstruía o passeio público.
Em sua gestão, foi instalada a Junta Comercial, realizando assim uma antiga reivindicação dos empresários. E para mostrar a relevância do que a cidade produzia, em julho de 2000 foi realizada a 2ª Exposinos – Feira da Indústria, Comércio e Serviços. O Polo de Informática, criado por empresários da ACIS-SL, se consolidou, ao mesmo tempo em que as áreas industriais de São Leopoldo recebia novas empresas. Schott atuou também na implantação da Fundação de Resíduos Sólidos Industriais (Funresoli), para a destinação dos resíduos produzidos pela empresas locais e participou da discussão sobre a abertura do comércio aos domingos.
O apoio à implantação de um polo de tecnologia foi uma das principais bandeiras dessa gestão. A ACIS-SL foi responsável por reunir todas as instituições ligadas a este projeto, que iniciou dentro da Associação. Também teve início a articulação para reduzir os problemas de segurança pública, que começavam a se agravar. A captação de empreendimentos que remunerassem adequadamente os trabalhadores também fez parte das diretrizes.
Cláudio Coelho Marques registrou a Integração como a palavra chave da sua gestão. Atuou para conscientizar a área empresarial para a diversificação do polo econômico. Promoveu viagens de benchmarking para o Paraná, sul de Minas Gerais e para o Rio de Janeiro, para que os empresários conhecessem outras regiões e escolhessem novos modelos de desenvolvimento. Destaca-se também a união empresarial com os poderes Executivo, Legislativo, com a Unisinos e a comunidade em torno do Polo de Informática, que ajudou a construir, pois na época também era pró-reitor da Universidade.
Vendo a presidência da ACIS-SL como forma de retribuir às oportunidades que o município lhe proporcionou, Northfleet atuou para ser o porta-voz dos anseios do empresariado. Foi um dos articuladores para a idealização do Polo de Informática, contribuindo para as parcerias estabelecidas com a Prefeitura, que doou os terrenos para a ACIS que, por sua vez, os disponibilizava para as empresas. Em troca, elas repassavam um valor de contribuição para Fundo Municipal de Saúde.
Foram dois mandatos em épocas distintas. No primeiro mandato, ocorreu a inserção do “S” de Serviços no nome e no acrônimo da Entidade, simbolizando a união dos segmentos empresariais da cidade em sua entidade maior. No mandato mais recente, houve a busca de uma atuação mais próxima com as demais entidades empresariais da cidade, em específico as sindicais industriais e o retorno às feiras internacionais. A entidade tomou posição quanto à reforma da Câmara de Vereadores e agiu para resolver o problema da deposição de resíduos industriais através da implantação de um terminal coletivo.
A gestão ocorreu na época da abertura democrática, com forte atuação na defesa da livre iniciativa. Foi aberto um canal de comunicação com todos os partidos políticos para ouvir todas as propostas. Com a vinda da Trensurb para a cidade, a ACIS-SL comandou a campanha para que o projeto fosse subterrâneo ou aéreo, para evitar a divisão como a que aconteceu entre Canoas, Esteio e Sapucaia. Como o sistema de telefonia ainda era estatal, a Associação atuou para arrecadar recursos para comprar umterreno para a CRT e trazer uma central telefônica para o bairro Scharlau. Assim, as empresas localizada na Zona Norte passaram a ter mais linhas. Sua gestão concluiu o projeto do seu antecessor para a construção de uma nova subestação de energia elétrica com recursos totais das empresas, que posteriormente foi doada à CEEE. Esta ação permitiu a conclusão do Distrito Industrial da São Borja.
Em dois mandatos consecutivos, procurou renovar a entidade e aumentou o número de vice-presidentes, atraindo novos empresários para o comando e, para preservar a experiência dos mais antigos, criou o Conselho Superior de Administração, formado por ex-presidentes. Reformulou o logotipo através de um concurso e aumentou o número de associados. O entrosamento com o poder público municipal gerou a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio e a ativação do Consepro. Articulou uma campanha para reunir recursos para a instalação de uma nova subestação de energia elétrica para atender às empresas e à comunidade. Na sua gestão, a entidade se mobilizou para a construção das laterais da BR-116 e o início da duplicação da ERS-240.
Foi durante sua gestão que São Leopoldo passou por grande crescimento. Foi construído e inaugurado o Palácio do Comércio e Indústria, em maio de 1977. Também se consolidaram o Distrito Industrial e a Unisinos. Foi criado o Centro Tecnológico de Mecânica de Precisão e ampliou-se o Centro de Formação Profissional Lindolfo Collor. Foi instalado o Sistema Nacional de Emprego (Sine) e construiu-se o Centro Social do SESI, no bairro Rio Branco.
Ficou no comando da ACIS-SL por dez anos. Atuou nos projetos para a implantação do Distrito Industrial e a instalação da telefonia automática. Também participou da campanha para a arrecadação de recursos para a construção do prédio da Escola Técnica Frederico Guilherme Schmidt, doado ao Estado. No seu segundo mandato, Grisa atuou para a instalação de grandes empresas estrangeiras no município, apesar dos problemas com a inflação.
Foi o principal articulador da Associação Comercial de São Leopoldo com a Associação da Indústria e Comércio. Em duas gestões, ele trabalhou para que a entidade representasse bem todos os setores econômicos, considerando que o comércio deveria ter mais destaque.
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