Unimed Vale do Sinos toma medidas para enfrentar o Coronavírus

Cooperativa divulga principais ações que estão sendo realizadas em todas as suas unidades de atendimento

01/04/2020

 

Por: Dr Luis Carlos Melo - Presidente da Unimed Vale do Sinos

 

- A Unimed Vale do Sinos está preparada para enfrentar o Coronavírus?

Nós contamos com um comitê que organizou todo o plano de contingência da Unimed Vale do Sinos de acordo com cada fase, por determinação do estado e do Ministério da Saúde. Em relação aos leitos de UTI, a Unimed Vale do Sinos tem sua própria estrutura montada para isso, além de já ter recebido 10 respiradores extras para ampliação das UTIs.

Foram definidos fluxos de atendimento para suspeita de COVID-19 nos Prontos Atendimentos de Novo Hamburgo e São Leopoldo. No Hospital Unimed foi criada uma ala exclusiva para pacientes internados. Foram comprados medicamentos como antibióticos e, inclusive, hidroxicloroquina para estoque, além de EPIs como máscara, luvas e aventais.

As unidades de Pronto Atendimento continuam abertas, porém, desde 21 de março, as cirurgias eletivas ambulatoriais e de bloco, hemodinâmica e endoscopias estão suspensas por tempo indeterminado. Os serviços de diagnósticos e terapias foram reduzidos no sentido de evitar contaminações.

 

- Como é o fluxo de atendimento?

O Fluxo de Pacientes Adultos com Síndrome Respiratória funciona da seguinte maneira: o paciente é abordado na entrada pela enfermeira e, em seguida, é direcionado à sala de acolhimento. O paciente será direcionado para o consultório clínico para atendimento e deverá aguardar na sala de espera deste local. Já o paciente de observação deverá ser direcionado para a Unidade de Isolamento Respiratório e somente saíra de lá para realização de exame de imagem ou para transferência de internação.

Já o Fluxo de Pacientes não-respiratórios, direciona os pacientes sem sintoma respiratório para atendimento no consultório (próximo à traumatologia). Caso seja necessária observação de pacientes adultos não-respiratórios, realização de exames ou assistência de enfermagem, estes pacientes serão encaminhados para área de Observação Adulta.

Os Atendimentos Pediátricos de crianças com Síndromes Respiratórias serão direcionadas para o consultório três e serão atendidas pelo pediatra de plantão. A observação pediátrica é utilizada para atendimentos de Síndrome Respiratórias e a sala de espera pediátrica permanecerá da área pediátrica e seguirá os critérios de distância entre as cadeiras para garantir segurança aos pacientes.

 

- Como é realizado o teste para Coronavírus?

Hoje, o que temos disponível aqui no Brasil é o teste PCR, que é um teste específico realizado a partir das secreções das vias aéreas do paciente. A coleta é feita com um swab, que é tipo um cotonete, da narina do paciente e da orofaringe e esse exame vai para a análise. Existem os testes rápidos, que vem sendo homologados pela ANVISA nos últimos dias, e serão colocados no mercado. A Unimed Vale do Sinos já comprou e deve receber quando houver disponibilidade. O exame de PCR coberto pelo ROL, realizado por alguns laboratórios de análise clinicas, neste momento, destinado para pacientes graves.

 

- Por que as pessoas estão em isolamento domiciliar e não internadas no hospital?

Hoje as pessoas precisam ficar internadas se elas apresentam critérios de internação hospitalar. O paciente que precisa fazer uma medicação intravenosa, o paciente que precisa de algum outro cuidado hospitalar mais intensivo. O paciente que está apenas com síndrome gripal ou até mesmo Coronavírus, não tem indicação de permanecer hospitalizado, nesses casos leves, o paciente pode ficar no domicílio, pois é um paciente que não deve ficar circulando pelo ambiente. O que a gente tem visto hoje é que o isolamento domiciliar do paciente doente é uma das medidas mais eficazes para a contenção da disseminação do vírus.

 

- E quando esse paciente deve procurar o Pronto Atendimento?

O paciente não precisa procurar atendimento médico na primeira tosse, no primeiro espirro, na primeira dor de garganta. As indicações para o paciente não procurar o Pronto Atendimento, devido ao inverno, devido às outras doenças respiratórias, e não somente o Coronavírus, pois a tendência é que tenha um aumento na procura do Pronto Atendimento. Então, independente do que o paciente tenha, em relação à infecção viral, de via aérea superior, o paciente tem que procurar atendimento quando começar a apresentar febre persistente por mais de dois dias, falta de ar, dor para respirar, e também sintomas como cansaço excessivo, muito prostrado. Sintomas leves como tosse, espirro, dor de garganta, não precisam correr imediatamente. Se o paciente tem um médico assistente, que já acompanha ele em consultório, o paciente pode agendar uma consulta com ele para ser avaliado pelo médico que ele já conhece.

 

-Se eu for ao Pronto Atendimento já devo ir de máscara?

Quando o paciente for procurar atendimento médico, se ele tiver sintoma respiratório, tiver com tosse, dor de garganta, febre, espirro, coriza, secreção nasal, temos na porta do nosso Pronto Atendimento máscara disponível para esse paciente entrar. Se ele já quiser vir de casa de máscara, não tem problema, mas se precisar, ele já vai poder pegar antes de entrar em nosso Pronto Atendimento.

 

- Em caso de exame agendado, ele será mantido?

Depende de que exame o paciente tem. Se for um exame urgente, que vai depender para um diagnóstico precoce de uma doença que ele pode ter, vai ter que fazer o exame. Claro, se for um paciente que tiver sintomático, ele vai ter que portar máscara durante a realização do exame.

 

 

 

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