Tragédia Climática: ACIST-SL define diretrizes de atuação

Entidade buscará apoio junto à co-irmãs e Federasul para unir forças para a reconstrução da cidade

14/05/2024


 

 

Durante reunião de diretoria realizada nesta terça-feira, 14, de forma on-line, a ACIST-SL definiu um grupo de diretrizes para atuar diante das graves consequências da catástrofe climática que abateu São Leopoldo e outras centenas de cidades do Rio Grande do Sul. O presidente da Associação, Daniel Klafke, apontou que os esforços estarão concentrados em duas áreas de atuação. A primeira é continuar colaborando no recebimento e distribuição de doações para as vítimas da enchente.

 

A segunda é a elaboração de ações para ajudar as empresas locais, que também amargam sérios prejuízos, tanto materiais como humanos. “A enchente atingiu a todos, sem distinção. Muitos empreendedores perdem completamente o seu negócio e têm tanto a si como os funcionários como vítimas desta catástrofe”, lamentou. A prioridade será ajudar no processo de limpeza e no apoio aos funcionários para uma retomada o mais breve possível.

 

Agradecimento - Ele reiterou o agradecimento ao grupo de voluntários formado por associados e pela equipe de funcionários da ACIST-SL que estão desde o início da tragédia recebendo e destinando os donativos que vêm de diversos lugares. Maiara Fangueiro, gerente executiva, ressaltou o recebimento de várias mensagens de agradecimento por parte das empresas, pelo rápido atendimento aos seus funcionários e familiares. 

 

Apelo - Mariana Cardoso, vice-presidente Administrativa da ACIST-SL e integrante do Núcleo de Contabilistas, lamenta a falta de informação e de medidas governamentais - tanto federais quanto estaduais e municipais - para ajudar as empresas. “Muitas estão embaixo da água e não têm como pagar a folha de pagamento que vence no próximo dia 20. Precisamos saber como ajudar neste momento tão difícil”, reforça. 


 

Diretrizes - Dentre as ações que a ACIST-SL definiu, estão as seguintes deliberações: . 

 

• Retomar o gabinete de crise para tratar das demandas locais das empresas;

 

• Verificar sobre ação de cadastramento das famílias para recebimento dos recursos emergenciais - agilização do município;

 

• Articulação com demais entidades, iniciativa privada e o poder público na questão do replanejamento da cidade, inclusive, entendendo porque o sistema de proteção de enchentes não funcionou e prepará-lo para novas ocorrências;

 

 • Associação ao comitê / projeto de resiliência – frente de âmbito inicialmente privado, puxado pelo Parque Tecnológico.

 

 • União com demais ACIs das cidades atingidas e Federasul para um pleito único junto ao Governo do RS. Entre os pleitos destaca-se: - Financiamentos; - Destinação de recursos não reembolsáveis; - Flexibilização de tributos; - Flexibilização temporária de regulações; - Enquadramento integral, como calamidade pública, da 100% das cidades do RS. 

 

Fonte: Imprensa ACIST-SL | Beth Renz Imprensa & Relacionamento

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