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A queda nas exportações dos setores que atuam no mercado internacional e a redução de contratações foram as principais causas da redução de 6,8% do nível de atividade econômica de São Leopoldo no 2º trimestre deste ano. O período abrange maio, quando ocorreu a maior catástrofe climática do Brasil e que atingiu mais de 180 mil pessoas em São Leopoldo. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 25, durante a apresentação da 25ª edição do Boletim Socioeconômico Trimestral da ACIST-SL, cuja elaboração foi do Núcleo de Excelência Competitividade e Economia Internacional da Unisinos.
Para chegar a este percentual, o Núcleo adotou quatro pilares: Arrecadação municipal (Impostos sobre a prestação de serviços de qualquer natureza), geração de emprego formal, variação do estoque de emprego formal, Efeito Brasil (IBC-BR) e Efeito RS (IBCR-RS).
Conforme Marcos Tadeu Lélis, coordenador do grupo de economistas da Universidade, a geração de empregos formais (saldo de admitidos menos desligados) em São Leopoldo foi negativa em 649 vagas no 2º trimestre de 2024. No mesmo período de 2023, o número foi 623 positivo. O impacto pode ser medido também avaliando o primeiro trimestre deste ano, quando São Leopoldo gerou 701 novas vagas de emprego. Em 12 meses (julho 2023 a junho 2024), o saldo ficou negativo em 1.212 vagas. Por outro lado, Canoas, Gravataí e Novo Hamburgo tiveram desempenho positivo na geração de empregos.
Estima-se que 55.129 pessoas estão formalmente empregadas em São Leopoldo.
As exportações também tiveram desempenho negativo no segundo trimestre deste ano. Os embarques somaram US$ 101,3 milhões, uma queda de 24,5% em comparação com o mesmo período de 2023. O setor de armas e munições, que é o principal exportador do município, registrou o maior percentual de redução, encerrando o trimestre com queda de 29,5%.
O levantamento mostra que todos os setores que atuam no mercado externo tiveram redução no desempenho. A única exceção foi no setor couro. Com participação de 9% sobre o total exportado, registrou um aumento de 1,4% no faturamento de abril a junho deste ano.
Para dimensionar o desempenho dos principais indicadores do município de São Leopoldo, tomou-se por base de comparação municípios que apresentem características demográficas e de localização geográfica similares às observadas em São Leopoldo. Nesse sentido, foram escolhidos Novo Hamburgo, Canoas e Gravataí, por pertencerem à Região Metropolitana de Porto Alegre e possuírem mais de 200 mil habitantes.
Perfil - São Leopoldo nos serviços (53,0%) seu principal componente. A categoria de serviços é composta por atividades como: alojamento e alimentação, atividades imobiliárias e comércio. Essas atividades se destacam na economia leopoldense.
A indústria do município contribui com 30,1% do PIB, o que é superior à participação da indústria no Estado. Esse resultado reflete a importância de grandes indústrias, inclusive multinacionais, que geram renda e desenvolvimento em São Leopoldo.
Para obter os dados completos do Boletim Socioeconômico Trimestral da ACIST-SL,
acesse aqui:
O Boletim Socioeconômico Trimestral da ACIST-SL contou com o patrocínio das associadas Sicredi Pioneira, Stihl, SKA, Fontec, Vila Rica Imóveis, W3K, Datwyler e Colégio Sinodal.
Fonte: Imprensa ACIST-SL | Beth Renz Imprensa & Relacionamento | Fotos: Elizabeth Renz
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