Catástrofe Climática: ACIST-SL integra-se ao esforço de reconstrução de São Leopoldo

Pleitos estão sendo construídos a partir da integração de lideranças empresariais

22/05/2024

Entidade promoveu encontros para levantar pleitos para auxiliar o setor produtivo local
Entidade promoveu encontros para levantar pleitos para auxiliar o setor produtivo local

 

 

Neste início de semana, a diretoria da ACIST-SL promoveu uma série de dois encontros com o objetivo de alinhar os pleitos para apoiar o retorno das atividades produtivas de São Leopoldo após a catástrofe climática que abalou milhares de pessoas e de empresas no município. Na semana passada (16), a entidade integrou a primeira reunião do Ecossistema de Inovação de São Leopoldo, que visa propor projetos com visão de longo prazo para a cidade. LEIA TEXTO COMPLETO AQUI.

 

O primeiro aconteceu nesta segunda-feira, 20, com dirigentes da OAB Subseção São Leopoldo, Sindimetal e Sebrae Vales para alinhar as diversas demandas que serão necessárias para a retomada das atividades empresariais de São Leopoldo. “A reunião teve objetivo de definir e direcionar pleitos ao poder público municipal, em benefício das empresas da cidade, perante o episódio das cheias no Estado”, ressalta Daniel Klafke, presidente da Associação. Foi consenso que as demandas serão encaminhadas via Câmara Temática da Indústria, grupo com ampla atuação no município em prol do desenvolvimento econômico.

 

Klakfe aponta que desde o início da tragédia, a ACIST-SL atuou fortemente nas áreas de atendimento humanitário, abrindo os prédios da sede social para o recebimento e distribuição de donativos para os desabrigados e na sequência, o atendimento às empresas associadas com seus funcionários. Agora, inicia-se a terceira fase, que é agir para ajudar na recuperação das empresas. “Se o setor produtivo não retornar, os danos sociais serão irreversíveis, com fechamento de empreendimentos - como está acontecendo - e a perda de empregos.

 

Participaram do encontro Daniel Klafke, os vice-presidentes Rita Geremia Pavoni(Serviços), Daniel Egewarth (Comércio), Carlos Reis (Indústria), Filipe Schuck (Financeiro), a diretora de Relações Governamentais, Madeleine Hilbk, Renê Engroff e Arthur Orlando Dias Filho, respectivamente presidente e vice-presidente da OAB Subseção São Leopoldo, 

Daniela Bitencourt, gerente da Unidade Sebrae São Leopoldo, Valmir Puzzutti, diretor executivo do Sindimetal RS, 


 

A segunda reunião ocorreu nesta terça-feira, 21, com a diretoria ampliada, onde foram apontadas a preocupação com a ausência de projetos claros por parte dos governos municipal, estadual e federal de ajuda ao setor produtivo. “São importantes as medidas para as pessoas atingidas, mas também é fundamental pensar nos CNPJs que foram direta e indiretamente impactados. As contas estão vencendo, há preocupação com a falta de caixa e com o cumprimento das obrigações fiscais e trabalhistas”, assinalou.

 

A entidade irá elaborar um documento formalizando os principais pleitos, divididos em municipal, estadual e federal e que será divulgado junto aos órgãos competentes e à comunidade empresarial. “Estamos trabalhando arduamente junto às nossas entidades representativas, como Federasul, Fiergs, sindicatos, dentre outros, para que sejam tomadas medidas como isenções fiscais e de taxas, celeridade na recomposição da infraestrutura tanto física como de lógica. Subvenção econômica que ofereça recursos não reembolsáveis ou que as linhas de crédito tenham condições mais favoráveis do que as oferecidas pelo mercado, dentre outras. Em nível federal, por exemplo, busca-se alternativas quanto aos regimes de trabalho,a exemplo da autorização para a suspensão de contratos trabalho, como ocorrido durante a pandemia por Coronavírus.

 

Ainda nesta semana, a entidade irá participar de uma reunião da  Câmara Temática da Indústria, para finalizar os pleitos. “São Leopoldo foi a quarta cidade mais atingida pela tragédia climática. Centenas de empresas foram impactadas diretamente e precisamos urgentemente de todo o apoio possível para que elas retornem o mais breve possível, gerando empregos e divisas para a nossa cidade”. reitera.

 

 

Fonte: Imprensa ACIST-SL | Beth Renz Imprensa & Relacionamento | Fotos: Elizabeth Renz

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