Tendências econômicas para 2025 são os assuntos do Tá na Mesa
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Um espaço aberto às entidades de classe apresentarem os pleitos para a retomada da economia de São Leopoldo, bem como ouvir os anseios dos grupos de empreendedores da comunidade. Este foi o objetivo da reunião Juntos por São Léo, promovida pela Sicredi Pioneira na agência Scharlau nesta terça-feira, 04. O encontro contou com a presença das ACIST-SL, CDL São Leopoldo, Sindilojas e Assemplife, do Sebrae Vales e da SEDETTEC. Leonardo Vanoni Borges, gerente de Controladoria, Infraestrutura e TI da Sicredi Pioneira, ressalta que esta roda de conversa contribui para a busca de soluções para questões que impactam diretamente a vida dos empresários. O local da reunião simboliza esta integração: a própria agência também foi tomada pelas águas que assolaram o bairro no mês de maio.
Olinto Menegon. Leonardo Vanoni Borges, Vagner de Lima Machado, Walter Seewald, Eliézer Brazil e Juliano Maciel
O diretor Comercial da ACIST-SL, Eliézer Brazil, enfatizou a importância do encontro para mostrar a sinergia entre as entidades e a comunidade para buscar soluções para a retomada da normalidade do setor produtivo. “Sozinhos, não temos relevância”, destaca, salientando que a ACIST-SL está de portas abertas para congregar e contribuir para levar adiante as demandas e anseios. “Este acontecimento trágico tem mostrado a força dos empreendedores, que estão se ajudando mutuamente. Esta conexão precisa continuar e revela o significado do cooperativismo empreendedor”, pontua. “Por isto, reforço que a Associação está à disposição, tanto com a sua força representativa quanto da sua infraestrutura”.
Brazil também pontua que as entidades não apenas reivindicam, mas estão à disposição para ajudar por meio das suas expertises, colocando a “mão na massa” na força tarefa para a reconstrução da cidade.
Ele informou que um documento oficial, assinado pela ACIST-SL, CDL São Leopoldo, Sindilojas e OAB Subseção São Leopoldo e que reúne os pleitos do setor produtivo local, será entregue nesta sexta-feira, 07, para o prefeito Ary Vanazzi, por meio da Câmara Temática da Indústria.
As demandas são: 1. Isenção de IPTU por 02 anos; 2. Reavaliação da base do IPTU dos imóveis atingidos pela enchente; 3. Isenção do ISS para empresas e autônomos até janeiro de 2025; 4. Isenção temporária de Taxas de Alvará; 5. Isenção temporária de Taxas de Água; 6. Prorrogação do prazo de permanência da Força Nacional, a fim de garantir segurança para que as empresas retomem suas atividades; 7. Celeridade na recomposição de infraestrutura; 8. Criação, pelo governo municipal, de abrigos públicos, geridos por servidores públicos e terceirizados, para favorecer, tanto que as pessoas ainda sem casa afetadas pela enchente, possam ter um abrigo e alimentação, como também que os voluntários e demais forças envolvidas possam retornar às suas atividades regulares.
Os presidentes da CDL São Leopoldo e do Sindilojas, Olinto Menegon e Walter Seewald, ressaltam a importância da união das entidades representativas para a busca de soluções para as demandas comuns, bem como as iniciativas individuais com foco no apoio aos seus públicos. Como exemplo citaram as cestas básicas que estão sendo entregues para os funcionários do comércio por meio da Fecomércio.
Vagner de Lima Machado, presidente da Assemplife, também agradeceu pela oportunidade que a cooperativa oferece para ouvir os anseios dos pequenos empreendedores.
Leonardo da Conceição, gestor de projetos do Sebrae RS, apontou que a força avassaladora das águas também invadiu a unidade do Sebrae de São Leopoldo. “Estamos abrigados no Espaço Sicredi Feitoria. Nosso muito obrigado pela acolhida!”, agradeceu, salientando a sinergia entre os agentes que atuam para o fortalecimento do empreendimento local. Ele também ressaltou as ações do Sebrae, que a partir do programa SebraeTec Supera, está destinando valores para a reconstrução da infraestrutura das empresas atingidas, bem como consultorias para a gestão dos empresários.
Em nome do poder público, Juliano Maciel, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico, ressaltou a união da comunidade para a reconstrução da cidade. “Temos muitos desafios para restabelecer minimamente nossas atividades e precisamos contar com cada um de nós”, disse, salientando que será feita uma análise do tecido produtivo do município, apontando que ainda não há o número exato de negócios impactados.
Fonte: Imprensa ACIST-SL | Beth Renz Imprensa & Relacionamento | Fotos: Elizabeth Renz
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